segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Estado mínimo, menos tempo de crise...

O liberalismo econômico prega que o estado interfira o mínimo possível no mercado. Mas isso só até meterem os pés pelas mãos: qualquer crise, as empresas vem logo procurar ajuda financeira do governo. E mesmo fora das crises, o dinheiro público flui quase que unicamente na direção daqueles que já tem muito, ou seja, dos detentores dos chamados "meios de produção". A justificativa é a geração de empregos, e coisa e tal. Quer dizer: estado, não interfira, a não ser que seja para financiar o mercado e, no caso de este ter se encrencado e gastado toda a mesada, para salvar "o mundo" de um colapso. O "não interferir", então, consiste em o estado não querer saber como será utilizado o dinheiro que ele mesmo fornece, e depois ainda ter que soltar mais dinheiro quando o "mercado" (quem é esse?) se estrupiar em negociatas mal feitas. Será que o raciocínio está correto? acho que não... domingo à noite não é hora de escrever...

2 comentários:

  1. Percebo influências Tazmánicas no seu texto... Ou será que são influências da semente anarquista que os seres de Marte colocaram em seu sangue? Mas o ponto é que a questão abstrata não parece ser a questão: nesse ponto concordo com o Obama...

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  2. é.. acho q tem influências tazmaníacas e kfourianas... delírios de domingo à noite... aguardo seu txt, Dr..

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