A grande dificuldade de se aprender japonês é que não há praticamente coisa alguma semelhante à nossa língua. A começar pelos alfabetos, que na verdade são silabários. São eles hiragana e hatakana. E depois vêm os milhares de ideogramas, chamados kanji, que são complicados de memorizar e escrever.
Mas nada que uma ajudinha da comunidade on-line não resolva. Existe muita gente por aí que também não tem condições de fazer um curso pago. E também tem muita gente disposta a disponibilizar conteúdo gratuito para o mundo inteiro. Bons exemplos são o já citado Aprendendo Japonês e o Língua Japonesa.
E se você estiver interessado em se conectar a centenas de milhares de pessoas que estudam os mais diferentes tipos de línguas, acesse o Livemocha. Ele conta com lições interativas para onze línguas: Alemão, Espanhol, Francês, Híndi, Inglês, Islandês, Italiano, Japonês, Mandarim, Português (Brasileiro) e Russo. Todo usuário é tido como aluno e professor. Eu, por exemplo, sou aluno iniciante em Japonês e professor nativo em Português e de nível avançado em Inglês. Todas as suas ações contam pontos, batizado de Mochapoints, que são uma espécie de incentivo para que todos se ajudem.
Ainda sou novo nessa história de aprender “sozinho” uma nova língua. É difícil, pois eu mesmo tenho que me regular, pra não relaxar e acabar esquecendo o que aprendi. Mas também é bacana por poder contar com auxílio de pessoas em todo o mundo. É a tal da “democratização da cultura” dando certo.
Muito legal o texto. Desses sites que você citou, só conheço o LiveMocha. Nele, vejo dois pontos negativos: o sistema de pontuação, que, concordando com o Jimmy Wales, é inadequado para seres humanos, e os exercícios, que, até onde eu pude ver, não são muito bons e tem até alguns erros.
ResponderExcluirUma experiência bem legal que estou tendo de aprender uma nova língua (nesse caso, o inglês) é a de legendar um filme. É muito interessante para aprender a entender "ouvindo" as falas.